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Mostrando postagens de janeiro, 2016

Sujeito, suja, sugere

Por Marcelo Pereira Sugere, suja sujeito Suja sujeito, sugere Sujeito sugere Sujeito suja Suja, sujeito Suja, Sugere. O sujeito sugere que suja O sujeito suja porque sugere O sujeito está sujeito porque suja O sujeito está sujeito porque sugere O sujeito sugere porque suja O sujeito suja e também sugere. O sujeito sugere e ainda suja O sujeito suja e ainda sugere Porque sugere? Porque suja? Sugere o quê? Suja o quê? Sujeito, sujeito Sujeito sugere Sujeito suja Suja, suja sujeito Sugere, sugere sujeito Sujeito, sujeito, sujeito Sugere sugere, sugere Suja, suja, suja... Suja, sujeito! Sugere! -------------------------------- OBS: Composto em 08/05/1997, durante o intervalo de uma aula de Teoria Literária, na sala 01 do Instituto de Letras da UFBA, no Campus de Ondina.

Maldito Inverno, em pleno Verão

Por Marcelo Pereira Verão é época de praia, de imagens, de muitas atividades ao ar livre, certo? Errado! Pelo menos onde eu moro ainda não tive a oportunidade para usufruir de forma plena o Verão. Neste exato momento eu estou com frio, bem agasalhado e olhando o aguaceiro cair diante de minha janela. Tenho alguns compromissos a fazer mais a chuva e o leve alagamento me aprisionaram em casa. Onde estou, torcendo para que a chuva tenha pena de mim e pare. Claro que não sou apenas eu que reclamo disto. Lembrando que não estou entre as pessoas mais festeiras. Quem gosta de festas deve estar sofrendo mais do que eu. Os festeiros detestam ter que ficar em casa e viver na rua para eles é sinônimo de liberdade. Verão é sinônimo de liberdade. Mesmo que as regras sociais e a necessidade de agradar aos outros lhes limitem esta liberdade. Mas eu gosto de sol. O sol estranhamente transite uma alegria. Não que dias nublados sejam tristes. Tive muitos dias bem alegres que eram nubl

Feliz Ano Velho

Por Marcelo Pereira Dois idosos estão sentados em um banco de praça. Um deles, que estava a mais tempo no banco, começa a falar. - Bom dia. O que faz aqui? - Cheguei agora. Pretendo admirar este dia lindo de feriado. - É um lindo dia. Bom para descansar. - Verdade. - Estou um pouco cansado, doente, fraco. Enfrentei muitos problemas. A humanidade não me respeitou e fui surrado sem dó. Perdi direitos. Me aborreci. Por isso preciso de um descanso. Um descanso mais do que merecido. - Desculpe. Posso fazer uma pergunta? - Sim. - Quem é você, que está aqui há mais tempo? - Ora, sou  Ano Velho. E você? - Sou o Ano Novo. - Ano Novo? Ué, mas o Ano Novo não viria na imagem de uma criança? - Isso é mito. É uma invenção das pessoas. Já surjo velho e envelheço ainda mais. - Estranho. - As pessoas não tomam atitudes para me rejuvenescer. Todos os anos são iguais aos outros porque as pessoas não querem agir. Querem que autoridades e até dividades resolvam os problema