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Mostrando postagens de 2011

A Lagarta e a Borboleta

Por Marcelo Pereira Uma borboleta muito bonita estava voando pelo jardim quando encontra uma feiosa lagarta rastejando acomodada pelo caule de uma pequena planta. - Bom dia, Dona Lagarta. Como estão as coisas? - Tudo na mesma. Estou bem. - O ano já vai começar e você o que tem de perspectiva? - A mesma coisa desse ano. Está tudo bom. - Mas todo mundo quer sempre uma melhora para o ano seguinte. Progredir é a meta. - Não preciso progredir. O mundo já está progredindo. - Não está, não. Poucas coisas avançam. Tudo depende de nossa luta. para isso temos que criar metas. - Não preciso de metas. Está tudo bom. Computador em todos os lugares, liquidações nos shoppings, BRTs nas ruas, Brasil campeão no futebol e muitas festas e noitada pelo Brasil a fora. Posso querer mais o quê? - Mas isso que você citou não são melhorias. É aparência, é consumismo, é espetáculo. - Para mim são melhorias. Deixa o povo contente. - O povo pensa que está contente. - Não acho, borboleta met

Quem tem vida afetiva é melhor tratado

Por Marcelo Pereira Desde que eu assumi um relacionamento - por enquanto virtual, já que ainda estamos longe - com uma mulher cearense, notei que houve uma mudança no modo em que as pessoas começaram a me tratar. E foi uma mudança para melhor. Comecei a levar "tapinhas nas costas", frases do tipo "aí, Marcelo", "vai fundo, Marcelo", "parabéns, Marcelo" e passei a ser mais valorizado. Mas o que é isso? Que sociedade é essa? Alguém para ter valor precisa estar acompanhado? Sozinha a pessoa não tem valor? O Valor não está na qualidade que a pessoa tem e não na capacidade que tem de conquistar os outros? Solitário não tem valor? Eu fiquei a maior parte da minha vida sozinho. Apesar de ter namorado bastante, meus relacionamentos em geral eram curtos e havia longos intervalos de solidão entre eles. Muitas vezes, ingenuamente, dava razão a sociedade ignorante que só acredita em valores estabilizados, mesmo que sejam errados, e me entristecia com a solid

Modelo dos anos 80 reaparece assemelhada a minha amada em foto

A famosa modelo dos anos 80 Paulina Porizkova (que é tcheca mesmo!) e que é casada com Ric Ocasek, líder/compositor e um dos vocalistas da banda The Cars (que está ensaiando uma volta, mesmo após o falecimento de Benjamin Orr, vocalista do maior sucesso,  Drive ), estava meio sumida. Abrindo a página Egotastic, levei um choque. A Paulina está muitíssimo parecida - literalmente -, com gritante semelhança, com a Mistress A, a mulher que foi a minha paixão de adolescência e maior amor da minha vida. Para quem não conhece Mistress A, essa foto é uma ótima forma de mostrar a aparência dela (que atualmente usa cabelo chanel). Até parece que a própria Mistress A é que posou para a foto, assumindo a identidade da Porizkova. E que bom que a bela modelo tenha reaparecido. Como ela continua bela, poderia retomar a carreira. Tenho certeza que o "carro" iria gostar.

Minka Kelly aparece como sósia da "Senhora A" em foto

Por Marcelo Pereira Durante as filmagens da nova versão do seriado As Panteras, Minka Kelly,  recentemente eleita a mulher mais sexy do mundo, apareceu bem parecida com a colega de adolescência por quem fui apaixonado por muitos anos e que não revelo a sua identidade por respeito (apesar de ter postado no YouTube, um vídeo com a própria, mas de maneira oculta - nem tentem procurar, nada está identificado), apenas referindo a ela como "Senhora A" (ela é casada - fazer o quê?). Há uns dias,  outra postagem  mostrou a modelo Paulina Poriskova também muito parecida com a "Senhora A". Outras atrizes já forma fotografadas com expressões faciais que as deixavam parecidas com a minha paixão de adolescência. Mais um motivo para admirar tanto a "Senhora A" (que desde que eu reencontrei, se comporta de maneira estranha, como se não fosse feliz ou estivesse fugindo de algo), quanto Minka Kelly (que até o fechamento desta postagem estava soltinha, soltinha), duas mulhe

Os certos pagam pelos errados

Por Marcelo Pereira Desde semana passada (14/02/2011) estou fazendo um curso de Técnico em Administração no Senac daqui de Niterói. Como é uma área que gosto e descobri que tenho vocação, participo bastante das aulas. Mas acho que deveria participar menos. Ontem a turma passou por uma dinâmica de grupo. Os colegas deveriam falar dos defeitos e qualidades dos outros. Recebi muitos elogios, mas duas pessoas me consideraram "que eu me acho" (gíria para arrogante) e que "falo sem necessidade". O que foi que eu fiz? Eu sempre achei que arrogante é aquele que faz tudo para passar a perna nos outros através de uma posição privilegiada. Nunca fui com a cara de privilegiados. Mas pelo jeito fui feito para pagar pelo erros dos outros. Eu tenho baixa auto-estima. A principal causa disso é a dificuldade que eu tenho na vida afetiva, por uma série de fatores. Não sei o que é ser feliz no amor. Não tenho a menor noção disso. Namoro, para mim, sempre foi sinônimo de dece

Entendendo o problema Entretenimento/Alienação

Vivemos em um tempo em que a maioria cultua diversão, sobretudo festas e tudo que tenha a ver com elas. Até o gosto musical e o fanatismo pelo futebol tem a ver com isso. Muita gente acha que se divertir é mais importante do que muita coisa realmente séria e isso acaba gerando problemas. A priorização da realização da copa e da olimpíada no Brasil, país cheio de problemas e injustiças, também tem muito a ver com isso. Alienação é fazer a festa antes de arrumar a casa. Vou contar uma historinha para ver se as pessoas entendem de uma vez por todas que é muito mais importante resolver os problemas primeiro. Deixem a diversão para depois, com tudo resolvido. Imagine que você viva em uma casa cheia de problemas. Mas você quer fazer uma festa neste final de semana, com os amigos. Tá, você realiza a festa. Uma hora após o início, o cano da pia do banheiro estoura e um jato de água alcança a sala onde está acontecendo a festa. Uma prateleira da estante cai na cabeça de um dos co