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Mostrando postagens de 2017

Sedentário Diário

Por Marcelo Pereira Tempos vão e tempos vem. Penso eu que mudanças devem ser feitas para alavancar o progresso. Aí me veio a ideia de mudar, de tentar algo diferente. Mudar.  Quem sabe é uma maneira de atrair ago novo para uma vidinha chata já agravada pelo golpe e pela polarização infeliz resultante dele. Achei melhor mudar o nome. Ultramodernismo. Parece legal. Mas ultra? Hummm... lembra Ultracapitalismo, Ultraliberalismo, Ultraje... Parece meio vergonhoso diante de tempos tao ultracruéis. Até porque minha vida nada tem de ultra, parecendo mais micro alguma coisa. Pensei: bom, este blogue é escrito em meu computador, com eu sentado e minhas penas imóveis. Um blogue sedentário. E blogue não vem de web-log, que surgiu como uma espécie de diário? Diário? Um diário sedentário! Bingo! Eis que surge o Sedentário Diário! Um nome mais adequado para o que escrevo neste depósito de ideias. Ultramodernismo parece meio arrogante. Até porque não faço parte de nenhum movimento m

Tá, futebol simboliza a nossa cultura. Mas ninguém me obriga a gostar de samba!

Por Marcelo Pereira Muita gente diz que o futebol deve ser respeitado senão como símbolo cívico, pelo menos como símbolo da nossa cultura. Algo que nos faça ser conhecido no exterior como uma marca nossa. Mas precisa obrigar todo mundo a gostar de futebol para que ele continue sendo uma marca dos brasileiros? Temos muitas outras coisas tipicamente brasileiras que não possuem a mesma - suposta - unanimidade. Conheço muita gente que detesta feijoada e sabe-se muito bem que é a comida que mais nos representa. Símbolo ou não, eu adoro feijoada, uma de minhas comidas favoritas. Mais curioso ainda é saber que o tipo de música que mais nos caracteriza está mais do que longe de ser unânime. O samba, música que nos faz conhecidos lá fora, está cada vez mais impopular. De sucesso, somente aqueles Frankesteins sonoros que se apresentam como "pagode" (Alexandre Pires, Belo, Molejo, Tchan e os novatos Dilsinho e Ferrugem), mesmo assim sem estrondo. Conheço um número ainda

Os Pássaros

Por Marcelo Pereira Pássaros. Estava eu pensando sobre aquele filme do Hitchcock. Um filme de terror em que pássaros voam em verdadeiras "nuvens" a destruir tudo - e todos - que encontram pela frente. Digo isso porque me lembrei que o golpe de 2016 este sob a simbologia das aves. Pássaros. Hitchcock, que tinha sobrenome de ave, deveria ressuscitar ao Brasil e lembrar de sua própria obra. Os próprios pseudo-protestos nasceram sob a citada simbologia. Pessoas vestidas da "seleção canarinho" louvando um pato amarelo sob as secretas ordens da águia americana. Tudo para expulsar da presidência uma representante do povo que poderia ser metaforizado pela expulsão da galinha que comandava o galinheiro. Encanaram que águias famintas pudessem controlar o galinheiro. Pobres galinhas.  O país que estaria prestes a dar seu voo bem alto foi literalmente atingido ainda em pleno voo. As águias americanas, gananciosas rapineiras, agiram bem rápido e o resultado vemos

Feliz Aniversário? Bom... Feliz não é o termo...

Por Marcelo Pereira Hoje completo mais um ano de vida. Você deve estar me perguntando se estou feliz. Eu respondo que não. Se a minha vida estava em si uma droga, veio o golpe político e transformou em tragédia o que era para ser apenas um grade problema. Eu sou altruísta. Não dá para ser feliz sabendo que o país está... a palavra é pesada, mas é a mais adequada: uma merda. O país mergulhado numa verdadeira, fétida e insalubre poça de merda. Saber que os mais fracos devem ceder sempre aos mais fortes, que nunca precisam de ajuda, dói na alma. Mas sinto uma decepção com a humanidade. minha idade é relativamente elevada para que eu tenha tido a experiência necessária para fazer este diagnóstico. As pessoas cada vez mais estão menos sensíveis e menos racionais, guiadas automaticamente por suas crenças surreais. É um trabalho surreal educar uma sociedade que estimulada a tratar a capacidade intelectual como algo supérfluo. Este desprezo pelo pensar já começa a gerar seus