Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de 2014

Não me chamem para ir a casamentos

Por Marcelo Pereira Não gosto de assistir a casamentos. Não gosto mesmo. O único casamento que eu gostaria mesmo de ir é o meu. Na verdade não gosto de casamentos por três principais motivos. O primeiro é que é menos uma gata disponível no mercado da vida afetiva. Oportunidade para o idiota-vestido-de-pinguim rir da cara dos outros homens:  "Babacas, me dei bem, estou com a maior gata" . Pena que ele se arrependerá disto pouco depois. O segundo é a impressão que tenho que o noivo, aquele idiota com roupa de pinguim, é sempre melhor do que eu. O babaca ou satisfez direitinho as exigências da sanguessuga ou teve sorte. Como não fui incluído em quaisquer dos casos, não gosto, não vou e ponto final. Terceiro motivo é que tenho a certeza que pelo menos 80% dos casamentos de cada ano são uma fraude. Não é por amor. Se fosse só por amor, ninguém casaria, apenas namorava eternamente. A segurança de uma certidão é a prova de que existem interesses por trás e que uma boa trepada tem um

Keep Calm and... Keep Calm

Por Marcelo Pereira MESTRE DE CERIMÔNIA - Olá, estamos aqui no Shopping Compramais, no Rio de Janeiro, para entregar o carro a um felizardo, o Sandro, que foi sorteado na nossa promoção para ganhar um carro zero! SANDRO - Legal. Obrigado pela oportunidade! MESTRE DE CERIMÔNIA - Estamos felizes por sua conquista! Carro novo, vida nova... SANDRO - É verdade! MESTRE DE CERIMÔNIA - E aí, Sandro, vamos nos descontrair. Qual é o seu time de futebol? SANDRO - Nenhum. MESTRE DE CERIMÔNIA - Como assim, nenhum? SANDRO - Nenhum. Eu não curto muito futebol. MESTRE DE CERIMÔNIA - Mas peraí, aqui todo mundo gosta de futebol. Tem certeza disso? SANDRO - Nunca fui muito chegado no futebol e levo a vida asim. MESTRE DE CERIMÔNIA - Rapaz, não precisa assistir ao jogo. Mas pelo menos por um dos quatro times cariocas você torce, não é? SANDRO - Nenhum. MESTRE DE CERIMÔNIA - Nem pelo América, pelo Bangu?... SANDRO - Nenhum. MESTRE DE CERIMÔNIA - Pela seleção você torce... SANDRO - Que seleção? MESTRE DE CE

Quem vê cara, não vê coração... nem cérebro

Por Marcelo Pereira Num belo dia, uma mulher linda e culta passa perto de um rapaz belo, de boa aparência, mas mestiço, predominantemente branco e de média estatura. Ele usava roupa decente, mas sem grife. Ele passa por ela e olha para ela com simpatia soltando um belo sorriso. A moça o ignora provavelmente pensando que o rapaz, por não ser branco e usar roupas caras, tenha baixo nível intelectual. A mesma moça, mais adiante, passa perto de um outro rapaz, branco, alto e que usava roupas e tênis de grife. O cara olha para ela e ela sorri para ele. Ele, ao perceber a reação positiva, a convida para sair e ela aceita. Ao chegar a hora do encontro, feliz da vida, a moça, usando a melhor roupa, vê o rapaz branco também com seu melhor - e caro - terno (sem gravata - o evento era descontraído) a esperando, perto de seu carrão igualmente caro. Ao perguntar para o rico rapaz branco onde iriam, ele falou que seria uma surpresa. E que surpresa: um baile  "funk"  na mansão de um  amigo

Vento no Litoral

Por Marcelo Pereira Ricardo era um cara sortudo. Lindo, de porte físico avantajado, similar aos mais galânticos jogadores de vôlei, tinha uma vida profissional e social muito bem sucedida. Seu emprego era o que se poderia chamar de "profissional liberal de nível superior". Sempre nos finais de semana vivia rodeado de amigos. Muitos amigos. Namoradas? Ricardo nunca soube o que significa a palavra "solidão". Pelo menos até agora. Ricardo sempre teve namoradas. Uma atrás da outra. Mulheres chegavam a sair no tapa para disputar o belo mancebo. Muitas vezes, Ricardo não precisava tomar iniciativa, pois as mulheres se chegavam a ele. Enfim era um cara desejado. "Facilidade" era o seu segundo nome. Eis que num belo dia, a última de suas namoradas, por um motivo que não conhecemos, decidiu romper o namoro com Ricardo. Ele, que nunca soube o que era receber "não", ficou arrasado. Revoltado de início, sentiu uma ira gigantesca que ao explodir, se converteu

Pesos e medidas

Por Marcelo Pereira Pesos e Medidas: Meus defeitos : - Não tenho aquela aparência viril que tanto agrada às mulheres (não sou branco, nem alto e nem atlético); - Tenho déficit de atenção e um pouco de timidez, além de não ser tão esperto quanto deveria; - Tenho opiniões e gostos que diferem da maioria das pessoas; - Sou sincero (num país em que as pessoas preferem viver iludidas, ser sincero é considerado defeito). Defeitos dos homens que fazem sucesso com as mulheres: - Gostam mais de futebol do que de mulher; - Vivem chegando embriagados em casa. Ainda se acham no direito de dirigir bêbados; - Brigam por qualquer motivo banal; - Traem as mulheres com outras mulheres ou com outros machos; - Demonstram burrice e desinteresse quando o assunto não se relaciona com a sua vida profissional ou com futebol; - Se acham no direito de errar pensando que estão acertando; - Aparecendo a primeira ruga ou estria, jogam suas mulheres no lixo; - E são teimosos. Nunca corrigem seus defeitos. E aí, mul

Maisie Williams, sua fofa!

Por Marcelo Pereira Existem surpresas boas e surpresas ruins. A estas últimas damos o nome de decepção. E decepções são o que mais encontramos nas pessoas de hoje em dia. Pudera, pensávamos que o século XXI seria o século onde estaríamos totalmente evoluídos! Mas claro que surpresas boas existem. Não são comuns, mas existem. Catando a gente acha. E uma dessas boas surpresas, não somente surpreendeu como surpreendeu muito. É um dos casos onde as melhores coisas são encontradas nos lugares, situações e pessoas que a gente menos espera. Você conhece Sophie Turner? Não a nulidade que sobe e desce escada vestindo biquínis para sites masculinos de futilidades. Estou falando da jovem inglesa deslumbrante que atua no seriado épico Games of Thrones . Mas daqui a pouco vamos deixar de falar também nessa Sophie. Ela não é assunto para esta postagem. O assunto, na verdade é outro. Estava eu pegando fotos da Sophie para a coleção de fotos de atrizes lindas e notei que ela aparecia em muitas delas a

Uma experiência e sua consequência

Por Marcelo Pereira OBS: Foto puramente ilustrativa. O cara da foto nada tem a ver com a estorinha. Celso era um cara extrovertido e boa pinta. Bonitão, alto e relativamente robusto era uma pessoa amável. Altruísta ao extremo, adorava ajudar os outros. Celso nasceu com a ideia de que iria ajudar os homens a escaparem da solidão. Nunca negava ajuda. Tinha uma namorada firme, quase noiva, que conseguiu graças a seu carisma e facilidade de conquista. Mas como não era egoísta, decidiu repartir essa facilidade e a felicidade de estar acompanhado com os homens que encontrava pela frente. E eram muitos solitários a lhe pedir ajuda. Celso fazia de tudo para que nenhum homem ficasse solitário. Não se limitava a ensinar as táticas de conquista. Nem se limitava a seguir regras sociais. Procurava sempre analisar cada caso e agir ou aconselhar de acordo com o tipo de limitação do homem a ser auxiliado. Chegava até a fingir que era amigo intimo de alguns deles para que a conquista pudesse ser facili

A Neurose de Guerra da Vida Afetiva

Por Marcelo Pereira "Quem chega primeiro, leva o melhor" (Domínio Público) Eu vou fazer uma confissão. Eu tenho um  trauma psicológico . O meu trauma se refere à mulheres comprometidas. É um trauma estranho, raramente relatado pela maioria das pessoas e só conheço eu mesmo que tenha um trauma psicológico relativo a esse assunto. Para entender o meu trauma, preciso dizer algo antes. Inúmeras vezes foram provados em testes com ratos que uma experiencia negativa repetida inúmeras vezes gera um trauma: se, por exemplo um rato recebe um choque toda vez que toca em um queijo, vai chegar um momento em que o rato vai se afastar do mesmo ou de qualquer queijo, por associar o alimento à experiência desagradável. Portanto, vamos lá. O meu trauma se refere às mulheres comprometidas. Tenho uma crença subconsciente de que as mulheres que eu quero na verdade pertencem ou estão reservadas aos outros homens. As que estão reservadas para mim ou não me atraem ou podem me causar problemas e dano

Quem é o sapo? Quem é o príncipe?

Por Marcelo Pereira Uma bela garota culta e de bom gosto vai a uma festa e encontra um homem branco, alto, atlético como os jogadores de vôlei, e com voz grossa e jeito extrovertido. - Nossa, que homem maravilhoso!!! Um verdadeiro príncipe. Quero me casar com ele! -  diz a bela garota. Os dois finalmente se casam numa linda festa. Chega a noite de núpcias e no dia seguinte, quando a garota acorda, próximo ao meio dia, nota sua cama vazia. Ao chegar na sala, depara com um um medonho sapo gigante e gordo, o mais feio de todos e muito gosmento, sentado no sofá com uma lata de cerveja vazia assistindo a um jogo de futebol na televisão e gritando, entre arrotos: - Mulé (blurp!)! Traga outra cerva (blurp!)! E rápido, sua vaca!!!   (blurp!) Enquanto isso, longe dali, um simpático sapinho, com uma bela coroa de ouro na cabeça chora em cima de uma  vitória-régia  de um brejo cercado por várias sapas gosmentas que coaxam sucessos do popularesco, irritando os ouvidos do pobre coitado. E todos viv

E se eu seguisse o conselho dos outros para tentar arrumar namorada?

Por Marcelo Pereira Viver num país onde o povo é submisso a regras é um martírio. Para você conseguir um benefício, você tem sempre que satisfazer a exigência de quem vai lhe dar o benefício. Seja ao comprar uma coisa (o preço é a exigência), seja para arrumar emprego, arrumar namorada, etc., sempre há uma exigência que quase sempre é muito superior em nível ao benefício relacionado. Corre o risco que você ter que trocar um Rolls Royce para obter um desentortador de banana. Mas como não tem jeito, a sociedade é burocrática mesmo (e pensa que é democrática, humpf!), resolvi seguir (de mentirinha, claro) o conselho mais comum dado pelos hipócritas quando pergunto o que faço para arrumar uma namorada: ir a uma noitada em uma boate. Vamos ao sacrilégio. Sexta-Feira, 18 horas. Chego em casa, vindo do trabalho, cansadíssimo, sedento por qualquer coisa que signifique "dormir" e me lembro que tenho que batalhar por uma companheira. Importante: procuro uma COMPANHEIRA, n

Vai quem pode - Uma historinha

Por Marcelo Pereira Dois caras diferentes estavam ao mesmo tempo de olho em um carro. Celso, o mais exigente deles fazia questão de um que tivesse direção hidráulica e marcha automática e não fazia questão de equipamento de som instalado. Mateus, pelo contrário, não fazia questão desses itens, mas queria o equipamento de som, que ele tinha condições de comprar em separado, caso o carro não tivesse. Ambos valorizavam a estética do carro. Só que Celso não era tão rico como Mateus. Ganhava para viver com conforto, mas sua renda não lhe dava vantagem na hora de comprar um carro tão cheio de qualidades. Celso até se esforçou juntando dinheiro para comprar o carro, que na loja da cidade onde ele e Mateus moram, só tinha um exemplar de um carro com as características desejadas por Celso e era a única loja. Num belo dia, o carro dos sonhos de Celso finalmente chega à loja. Celso toma conhecimento disso e vai para a loja para adquiri-lo. Ao chegar acabou sabendo que o carro havia

Pesca de Traíras

Por Marcelo Pereira  Desde criança fui orientado a não confiar em ninguém. Cérebros são armários muito bem fechados e onde apenas os próprios donos tem acesso a eles. Mesmo que as pessoas queiram expor o que está dentro deles, nem sempre o que é exposto é na verdade seu conteúdo. De qualquer forma, o que está no cérebro de cada um é um patrimônio a ser preservado. Expôr um pensamento tem tudo a ver com a necessidade de sobrevivência. Dependendo do que é exposto, podemos ganhar benefícios ou amargar sérios prejuízos. Essa necessidade de preservar a integridade e os interesses particulares que faz com que as pessoas escolham que ideia expor em cada situação. E muitas vezes o que é exposto não é o que existe de fato. Vivo rodeado de pessoas com que não consigo confiar plenamente. Todos os seres humanos mentem, sem exceção. Eu mesmo menti muito. E ainda minto, quando necessário, embora deteste mentir. Esta postagem inclusive está mostrando uma verdade triste que o bom senso social deveria

Se eu fosse egoísta, eu seria feliz

Por Marcelo Pereira Ando pensando muito a respeito. Eu deveria ser egoísta. Deveria pensar mais em mim e esquecer os outros. Sofro muito em tentar querer um mundo melhor, mas olho ao redor e vejo que nada caminha para as melhorias. Tudo piora. TUDO mesmo. Se eu fosse mais egoísta, entenderia que no fundo, ninguém quer melhorias. Todos se contentam com paliativos. Ficam felizes em ver líderes gananciosos tomando para si o que deveria ser da coletividade. E líderes felizes, pois em seu egoísmo, além de não terem que se esforçar para melhoras as coisas ao redor, acumulam bens e mais bens que além de satisfazer os interesses particulares, lhes dão poder de domínio e persuasão. Perco muito tempo de minha vida  desejando um mundo melhor. Me estresso por causa disso. Não tenho meios para lutar de fato para acabar com os problemas, embora eu saiba como. Mas quem tem os meios para mudar o sistema, não tem interesse ou não sabe como. E no final tudo fica na mesma. Se eu fosse egoísta eu poderia

O que passou, passou

Por Marcelo Pereira Stewart Samson era um famoso e experiente arqueólogo. Visitou os monumentos mais famosos do mundo e era uma referência para estudantes de arqueologia pelo mundo todo. Samson conseguiu realizar as mais audaciosas aventuras em busca de informações históricas sobre fatos do passado remoto. Mas Samson queria mais. Queria visitar a misteriosa tumba do faraó Ramon-Tut, no deserto de Amp, na Liméria, país onde o famoso faraó governava na Idade Antiga. Mas todos, em unanimidade, sempre aconselharam a não ir à pirâmide onde está situada a tumba do faraó Ramon-Tut. Os que tentaram entrar na pirâmide morreram ainda no meio do longo e claustrofóbico túnel, sem dar qualquer notícia e sem que os corpos sejam achados.  Mas isso não intimidou Samson Era o seu sonho conhecer a tumba e o fato de muitos sequer terem conseguido só aumentava ainda mais a vontade de ir lá. Samson se achava com a responsabilidade de codificar os dados sobre a misteriosa tumba  e iniciou imediatamente todo

Em busca do Humphrey Bogart perdido

Por Marcelo Pereira As mulheres tem fama de exigentes demais com os homens, sobretudo nos aspectos de proteção e sustento. Apenas a beleza facial e o caráter são dispensados pelas mulheres o que explica porque homens feios ou de índole perversa ainda são bastante desejados pelas mulheres. Visitando sites e fóruns que ensinam os homens a conquistarem as mulheres vejo que as mesmas seguem um padrão fixo (pelo menos segundo o que estes sites dizem), na hora de escolher um homem. E todo homem deve seguir rigidamente estas regras, como se todas as mulheres quisessem a mesma coisa. Como se todas as mulheres estivessem a procura de uma versão atualizada do Humphery Bogart. Coloquei o famoso ator como exemplo porque pelo que se analisa do perfil comumente atribuído ao chamado "homem alfa", o perfeito,  "príncipe encantado", o "deus apolíneo", se encaixa no perfil do personagem interpretado pelo citado ator em Casablanca, um filme superestimado e que considero um d

Entrevista com uma celebridade sincera

(Por Marcelo Pereira) Quando vou a casas de amigos, sempre vejo a TV ligada em algum programa dominical como o do Faustão, aparecendo aquelas celebridades posando de santas e falando de valores elevados que, para quem é bem informado, sabe muito bem que tal celebridade não segue. Se no domingo, Fulano aparece na TV sendo canonizado pelo Faustão, na segunda-feira seguinte lá está ele, na internet aprontando alguma bobagem que desmente o seu bom-mocismo. Eu não acredito e celebridades. São gente arrogante, egoísta, fanfarrona, chegadas a uma noitada com farta bebedeira e só fazem amizades e/ou namoram com gente muito bem remunerada. Quando fazem alguma caridade, é algo supérfluo, paliativo e feito com interesses de reconhecimento público ou até mesmo de retorno financeiro. Mas muita gente acredita, prova de como as celebridades conseguem convencer nas atuações, mesmo quando não estão interpretando seus personagens. Eles atuam melhor quando eles fingem ser eles mesmos. Portanto, chega de

A única vez em que consegui conquistar uma mulher por quem eu estava apaixonado e mesmo assim não resultou em namoro

(Por Marcelo Pereira) Eu havia mencionado em outras oportunidades que nunca namorei quem eu estivesse apaixonado. Conquistar mulher é uma tarefa difícil, graças as injustas e incoerentes regras de conquista impostas pela sociedade cada vez mais preguiçosa, preconceituosa e excludente. Mas houve uma vez, uma única vez que consegui, quase sem querer, conquistar uma mulher por quem eu havia me apaixonado. Infelizmente não deu em namoro, pois o destino se intrometeu e estragou tudo. No final desta postagem vocês saberão como. Mas foi a única vez  nos meus quase 42 anos de vida que consegui conquistar uma mulher por quem eu havia me apaixonado antes. Só para esclarecer: não confundam paixão com atração. Já conquistei muitas mulheres que eu estava a fim, mas não estava apaixonado. Estar a fim é uma coisa, estar apaixonado é algo muito mais intenso.  E normalmente, a maioria das pessoas não consegue se casar com quem está realmente apaixonado. Normalmente se apaixona depois ou apenas um dos c

O galã das mulheres carentes

Por Marcelo Pereira Estou muito longe do padrão definido como "galã". Sei que o homem não precisa ser bonito para ser considerado galã. Ele tem é que cumprir rigorosamente os requisitos exigidos que o caracterizem como um protetor ou provedor ideal. Tanto é que os maiores galãs brasileiros nem são os homens mais bonitos do país, seduzindo muito mais pela postura firme do que pela beleza. Eu me considero bonito. Mas não me considero atraente. Minha popularidade entre as mulheres é risível e uma grande maioria das minhas admiradoras, formadas maciçamente por mulheres carentes, não me interessa. Parece que as mulheres só se lembram de mim, quando os outros homens se esquecem delas. Somente poucas realmente atraentes se sentiram atraídas por mim, e isso na minha mais tenra adolescência, fase da vida onde as mulheres ainda não se comprometeram seriamente com as hordas de babacas sortudos. Nada contra a felicidade das carentes, mas entendo que um relacionamento saudável deve ter um

A número 2 também está casada

Por Marcelo Pereira Sobre a maior paixão da minha vida, eu falei muitas vezes em meus blogues. Falei da terceira em  uma oportunidade . Mas da segunda ainda não. Nos três casos, não cheguei a namorar com nenhuma delas (as que eu namorei nunca me despertaram paixão), embora tenha conseguido conquistar a terceira paixão, que desapareceu misteriosamente após reencontrá-la na faculdade, em 1998. Triste. Mas falaremos da segunda paixão. Segunda em hierarquia, pois conheci ela antes da maior paixão, a Sra A. Chamaremos a "número dois" de Sra V. Interessante que as duas se encontraram pessoalmente, pois a Sra V se matriculou na mesma classe de 1983, em um colégio de Niterói, onde conheci a Sra A. A Sra V emprestou um óculos para a Sra A experimentar por curiosidade. Curiosidade mesmo é ver uma de minhas paixões experimentando o óculos da minha outra paixão. E porque estou falando sobre a Sra V? Simples. Porque por acaso, procurando vários colegas que moravam em São Pedro d'Aldei