Por Marcelo Pereira
Há exatos 19 anos atrás, era apresentado o resultado de um desafio. Zeus, deus dos deuses, acostumado a criar coisas perfeitas que vemos na natureza, foi desafiado por não sei quem a criar a criatura perfeita. Perfeita como nunca tinha criado antes. Zeus, ciente de seu poder, aceitou o desafio e pôs a mão na massa.
Há exatos 19 anos atrás, era apresentado o resultado de um desafio. Zeus, deus dos deuses, acostumado a criar coisas perfeitas que vemos na natureza, foi desafiado por não sei quem a criar a criatura perfeita. Perfeita como nunca tinha criado antes. Zeus, ciente de seu poder, aceitou o desafio e pôs a mão na massa.
Zeus decidiu criar de maneira diferente de todos os seres. Decidiu que a criatura seria como um poema. Na verdade seria a versão em ser humano de um poema. Ao invés de planejar como sempre planejou as criações das outras pessoas, pensou em fazer um poema.
Se recolheu em um vale e esperou a inspiração. Entrou em um transe relaxante e soltou aos poucos um ectoplasma que foi gradativamente se solidificando, mas no mesmo ritmo em que são criados os poemas. A cada verso, uma parte do corpo da criatura ia sendo criada. Nas rimas, a combinação dos traços perfeitos.
A cada verso escrito, Zeus soltava um suspiro. Seria a sua mais fabulosa criação. Não era bom recusar um desafio tão nobre. A cada verso pronto, uma nova leva de ectoplasma saía de Zeus para se converter em matéria prima para a composição da bela criatura. Nunca se esquecendo de criar com a mesma inspiração que se deveria ter ao escrever um poema.
A cada verso criado, os anjos sorriam, pois ainda não tinham visto um poema tão lindo. A beleza desse poema era tanta que consumia a energia de Zeus, que extasiado, nunca se desanimava, se propondo a criar mais e mais os detalhes desse belo poema.
Levou nove meses. Após a última solidificação do ectoplasma, em 23 de fevereiro de 1994, Zeus conclui o seu nobre trabalho. O poema estava pronto.
E que poema! Os anjos estavam pasmos! Nunca tinham visto um poema tão encantador. Harpas e sinos começaram a tocar para anunciar a conclusão do tal poema-criatura.
Ao apresentar ao mundo o poema pronto, o desafiante desmaiou. Não imaginava que seria um poema assim com tanta beleza, inimaginável até então. Ao acordar, ainda estava chocado com o que viu e, sem a coragem de encarar a surpreendente criação, fugiu, reconhecendo a vitória de Zeus no desafio.
Anjos e mortais estavam todos felizes. Ainda não tinham ouvido falar de poema tão lindo. Uma linda celebração foi feita para celebração do surgimento do poema-criatura. Lindas músicas foram tocadas em um belíssimo jardim, onde ocorria a entusiasmada celebração.
Zeus discursou para exaltar a sua criação. Após recitar a versão em texto do poema que criara, encerrou dizendo o nome que dera ao mais belo poema, mais que qualquer outro que tenha sido conhecido pelos presentes.
Zeus decidiu dar ao poema o nome de DAKOTA FANNING.
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