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Kit Kat

Katherine. Ela é o que se pode chamar de surpreendente. Por muito tempo nem prestava atenção nela. Puxa, que erro!  Estava diante daquilo que eu sempre procurei para amar. Como pude ignorá-la?

Katherine. Expressão máxima da meiguice, mesmo adulta, continua a exalar aquela meninice doce, típica das garotas mais românticas. Algo raro de se encontrar nas mulheres atuais, com o coração endurecido pelo feminismo mais misândrico. Como ela conseguiu ser diferente?

Katherine. Quando ela aparece, parece que o sol se abre. Mesmo em tempestades mais hostis, ela é perfeita para se agasalhar comigo em uma cama quentinha. Bem coladinhos, sob o edredon do amor.

Katherine. Sua beleza é impressionante. Mesmo assim, surpreendente. Ela tem aparência provocante. Sua estampa sensual contrasta deliciosamente com o jeitinho gracioso de uma menina que se recusa a crescer. Mas cresce maravilhosamente. Como mulher e como menina. 

Katherine. Como você pode existir? Como a natureza teve a audácia de criar algo que superasse a perfeição? As flechas do seriado que te consagrou atingiram meu coração. Você, realmente é demais.

Katherine. Pena não te ter nos meus braços. Como um reles mortal pode agir diante de uma deusa do olimpo hollywoodiano, muito acima do mundo real? Sei lá! Sonhar não é de todo mal. Diante de você, doçura de todos os doces. Kitty Katherine.

Realidade. Mas de doce em doce, o jeito é me consolar com uma barra de Kit Kat. Isso pelo menos está dentro de meu mundo real, Katherine.

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Escrito em 22/11/2020, em homenagem a atriz Katherine McNamara, no dia do aniversário de 25 anos dela.


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