Por Marcelo Pereira
Um dia qualquer. De repente, um homem zangado bate violentamente à sua porta. Você abre.
O tal homem entra rapidamente na sala e exige que você saia. Ele alega que você não pagou as prestações e o condomínio, estranhamente pagos com pontualidade, e que irá tomar a casa.
Você é obrigado a se mudar. Recolhe as suas casas e põe em um caminhão de mudança improvisado na hora.
O homem muda o documento de posse da casa, que passa a ser dele. As tuas joias e objetos mais caros não vão na mudança. O tal homem as confisca e vende. Manda reformar a casa toda.
Você, fora da casa, não tem aonde ir. A casa havia sido reformada por você para que se tornasse confortável e eficiente. Após a outra reforma imposta agora pelo homem invasor, a casa se torna um cortiço em processo de deterioração. Como uma casa prestes a ser demolida.
Um senhor amigo que ajudava você a administrar a casa acaba de ser preso. A acusação não tem pé nem cabeça e é comprovada como falsa. Mesmo assim, ele já encontra atrás das grades. Nada se sabe sobre a situação dele, muito menos quando será solto. Advogados de defesa seguem atados.
A casa, convertida em cortiço passa a ser ocupada por uma quadrilha de mafiosos e sendo destruída aos poucos. O homem que bateu na porta fica responsável pela casa, mas sabe que sairá. A meta é colocar outro a continuar o processo de deterioração do cortiço.
A indícios que o processo de deterioração da casa parte de ordens externas. Não se sabe exatamente de quem, embora existam suspeitos.
A casa segue cada vez pior, o antigo dono virou morador de rua, seus bens mais caros sendo vendidos e um bando de delinquentes de gravata destruindo a casa feito cupins famintos.
Esta estória não está lembrando alguma coisa? Para mim, lembra.
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