Por Marcelo Pereira
Toda vez que eu vou ler alguma coisa sobre vida afetiva, conquistas e qualquer coisa a respeito, tenho a impressão de que vivo em uma outra dimensão, em um universo paralelo. Tudo o que quase todo mundo diz eu não consigo perceber em meu cotidiano. E o pior: o mundo relatado por eles é bem otimista, no ponto de vista masculino.
Toda vez que eu vou ler alguma coisa sobre vida afetiva, conquistas e qualquer coisa a respeito, tenho a impressão de que vivo em uma outra dimensão, em um universo paralelo. Tudo o que quase todo mundo diz eu não consigo perceber em meu cotidiano. E o pior: o mundo relatado por eles é bem otimista, no ponto de vista masculino.
Pelo que os outros contam, a vida afetiva perece bem mais fácil do que se imagina. Mulheres solteiras e grande quantidade, mais fáceis de conquistar, não-interesseiras, a procura de homens amorosos, sinceros e legais, que detestam os homens comuns, etc.. Enfim, tudo o oposto do que eu vejo na prática.
Mulheres esnobes, mulheres comprometidas, todas bem indispostas a paquerar, assumindo um comportamento apático, como se não quisessem nada ou tivessem conseguido o que queriam. Ao tentar tomar a iniciativa, parece que pioro as coisas, mesmo que eu siga todas as regras de conquista que as rígidas regras de convívio social impõem.
Quando vou procurar alguma explicação para isso, eu não encontro. O otimismo afetivo do discurso de qualquer pessoa se mantém. Os outros afirmar que o erro está em mim. Mesmo que eu faça as coisas corretamente.
Claro que a sociedade tola e anti-democrática estipulou que as paqueras só devem rolar e barzinhos, boates e similares. Quem não curte estes ambientes, obviamente é punido, por desobedecer essa regra social, com a solidão crônica. Mas há quem não assuma isso e admita que esse otimismo vale para os outros lugares também.
Mas vai ficar nisso? Todo mundo dizendo uma coisa e eu vendo outra? Paciência! A dimensão onde eu vivo é outra.
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